quinta-feira, 31 de maio de 2012

O caminho que me levou até a profissão de RP



Há muito meus amigos estão pedindo que eu dê minha contribuição ao blog. Eu hesitei um pouco, confesso, porque tenho a péssima mania de romantizar tudo o que escrevo, mas aqui estou. Se meu texto está sendo lido, é porque, de alguma maneira, agradou a alguém.
Talvez eu não seja a pessoa mais indicada pra falar do curso de Relações Públicas. Antes de cursar a escola de comunicação da UniBrasil, me preparei para a carreira militar - queria servir à Aeronáutica – tentei cursar Sistemas da Informação – um completo fracasso – e por fim, quase me formei em Pedagogia. Ainda tenho muitos livros sobre Piaget, Vygotsky e Paulo Freire. Entrei sem conhecer o curso, sem saber o que esperar dele.
Há alguns anos, numa dessas tardes que não há nada pra fazer (saudade desse tempo), assisti Menina dos olhos, filme de 2004, estrelado por nada mais, nada menos que o Ben AffleK.  Enfim, no filme, o personagem é um homem bem sucedido, que parece ter tudo o que sempre quis. Ele é um RP.  Talvez tenha sido esse o meu primeiro contato com o que viria a ser a minha profissão.
Eu sei, eu sei. Alguns retógrados vão dizer “Como pode alguém escolher a profissão só porque viu num filme”? ou “Que ingenuidade!”, mas sejamos sinceros: o que sabemos sobre as Relações Públicas hoje? Quantos Relações Públicas nós conhecemos?
Conheço uma mocinha que diz que soube, desde sempre, que o que ela queria mesmo era ser RP. Cá entre nós, sabem aquela pergunta que costumamos fazer para as crianças? “O que você quer ser quando crescer?” A probabilidade de que uma delas diga, toda orgulhosa, que quer ser Relações Públicas é quase nula.  A nossa profissão ainda não pode esperar tanto.
O fato é que quando se escolhe cursar Relações Públicas, se escolhe desbravar o que poucos desbravaram, se escolhe seguir um caminho sem precedentes. Considero-me uma heroína por isso.
Confesso que nem tudo é como eu pensei que seria. Talvez a parte sobre ser bem sucedida e ter tudo o que eu sempre quis não aconteça, mas eu não desisti dos sonhos que tinha no início, só adaptei alguns detalhes.
Sou completamente apaixonada pela minha profissão, ainda tenho dúvidas e ainda tenho muito o que aprender, mas acredito que essa paixão só vai crescer.
Quem acompanhou as postagens anteriores já sabe que organizar eventos e cerimoniais não é nossa única atribuição, afinal, ninguém precisa estudar tanto pra fazer isso! No inicio a gente não sabe muito bem no que quer se especializar, mas agora, quase no último período, posso dizer que assessoria de imprensa e gerenciamento de crises são duas áreas que despertam uma espécie de êxtase em mim.
Lembro que no primeiro ano de faculdade eu e meus colegas costumávamos conversar sobre as oportunidades no mercado. Hoje, minhas dúvidas quanto a isso passaram, tenho amigos estagiando em empresas que certamente vão agregar muito à formação deles.
E por falar em estágio, tenho a felicidade de estagiar em dois lugares completamente diferentes, com direcionamentos diferentes. Pela manhã, faço estágio no Tribunal de Contas do Estado, e à tarde, na M5 Comunicação Integrada.  No TCE, sou responsável pela diagramação e alguns textos do boletim interno, que é semanal. Na M5, faço assessoria de imprensa. É um aprendizado diário, e sim, para aqueles que estão começando, tudo aquilo que aprendemos na faculdade sobre clipping, mailling e relacionamento com a mídia é verdade.
Ainda erro a estrutura do release e deixo de responder aquelas seis perguntinhas básicas do lead, mas tenho grandes profissionais por perto, que me orientam, me corrigem e que certamente servem de espelho pra mim.
A curto prazo, pretendo prestar concurso para a Infraero (para ver na prática o que aprendi sobre gerenciamento de crises) e passar no processo seletivo da Rede Globo, sim, vou continuar tentando, já cheguei bem perto. Além disso, quero mudar para o Rio de Janeiro e trabalhar em alguma empresa que faz assessoria para artistas.
No mais, sonho ter minha própria biblioteca e sobreviver do que eu escrevo, seja por meio de assessoria de imprensa ou das páginas do livro que eu escrevo há mais de um ano e que espero que alguma editora publique.

Jordana Melo
7RPAN – UniBrasil
@JordanaSMelo


terça-feira, 29 de maio de 2012

UniBrasil foi o local do lançamento do livro “Direito, Informação e Cultura - O desenvolvimento social a partir de uma linguagem democrática”

autores do livro

Por: Bianca Silva e Gustavo Heinzen.
Fotos: Claudia Mathias

Na última segunda-feira (28), aconteceu o lançamento do livro “Direito, Informação e Cultura – O desenvolvimento social a partir de uma linguagem democrática”, organizado pelos professores Emerson Gabardo e Maria Cecília Munhoz Affornalli, no Auditório Rene Dotti, da UniBrasil.
O livro é a reunião de artigos de vários autores que participaram do simpósio “Comunicação, cultura de massas, globalização e direito”, do II Congresso Ciências, Tecnologias e Culturas promovido pela Universidade de Santiago de Chile, em 2010.

Segundo uma das autoras e organizadoras do evento, a professora Luciene Pazinato da Silva, o livro tem como objetivo mostrar a comunicação e as leis lado a lado. “O livro provoca uma reflexão das produções a respeito das mídias digitais, televisão e outros meios de comunicação, abordando áreas como a liberdade de expressão, direito à informação, cultura e comunicação, publicidade e o abuso do poder político, tudo em torno das questões do limite do direito e a comunicação”, explica.

Juntamente com o lançamento, ocorreu a palestra de uma das autoras do livro, a doutora em Direito do Estado pela UFPR e professora de Direito Constitucional da Universidade Federal do Paraná e do Programa de Mestrado em Direito da UniBrasil, Eneida Desireé Salgado. O artigo “Princípio da Publicidade e os Abusos de Poder Político e Econômico na Democracia Contemporânea” que ela escreveu para o livro também foi tema de sua palestra. A autora abordou vários aspectos da atualidade, como os políticos usam a publicidade institucional na época de eleição e a liberdade de expressão nas mídias. “O governante do momento quer ser o governante do futuro, acabando por usar, através do abuso de poder, a publicidade institucional para fins eleitorais, por isso colocamos em discussão os limites desse tipo de publicidade” explica a autora.

No final da palestra houve uma sessão de autógrafos para o livro, que estava sendo vendido no local.

                      alunos do 3° período - equipe da organização do evento

                                      

segunda-feira, 28 de maio de 2012

E o sortudo foi...

Finalmente temos um ganhador! O sortudo que levou um Nokia foi Edison Silva!
 Em breve entraremos em contato com você! Até o próximo sorteio!

Feira de Profissões Colégio Santa Maria

Olá!

Nossa participação na feira de profissões do colégio Santa Maria foi um sucesso! Os alunos de Relações Públicas da Unibrasil fizeram a diferença lá! Muita gente que não sabia o que nossa profissão faz, saiu de lá muito interessada.

E quem esteve presente e está concorrendo a um celular Nokia, não esqueça que o sorteio é hoje! Boa sorte a todos que estão participando!


sábado, 26 de maio de 2012

Esclarecimentos sobre o sorteio do celular

Olá pessoal!

Hoje, na Feira de Profissões do Colégio Santa Maria dissemos que às 16h faríamos o sorteio do Smartphone Nokia, mas devido a problemas de entrega do celular pelo patrocinador, o sorteio ficou para segunda-feira, dia 28. Então não percam, na próxima segunda você pode ser o ganhador de um novo celular!

Até lá!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Relações Públicas no vestibular de inverno da Unibrasil

Por: Priscila Razzotto


A Unibrasil abrirá vagas no vestibular de inverno para o curso de Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas. As inscrições já estão abertas e se encerram no dia 1º de junho. As provas acontecerão no dia 03 de junho e os candidatos aprovados ingressarão no curso no segundo semestre deste ano.

O curso oferece uma grade diversificada  aulas práticas e teóricas com o objetivo de formar um profissional pronto para atuar no mercado de trabalho. Dentre as áreas, o Relações Públicas pode atuar não só na organização de eventos, mas na assessoria de imprensa, comunicação interna e externa, campanhas institucionais, responsabilidade social, mídia training, gerenciamento de crise e planejamento estratégico da organização.

A instituição disponibiliza 40 vagas noturnas e as inscrições podem ser feitas pelo site: www.unibrasil.com.br ou pelo telefone (41) 3361-4242 begin_of_the_skype_highlighting (41) 3361-4242 end_of_the_skype_highlighting. O candidato pode também optar pelo vestibular agendado.
Grade curricular: http://www.unibrasil.com.br/detalhe_categoria.asp?id=256

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Venha nos encontrar no Colégio Santa Maria

Olá pessoal!

Neste sábado, dia 26, estaremos na feira de profissões do Colégio Santa Maria das 8h às 17h.  Se quiser saber mais sobre o curso, os estágios e a profissão, nos procure no stand da Unibrasil e lá vamos estrear nossa nova logo!




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Clipping: Monitoramento de Informações

Por Gustavo  Heinzen


Uma das tarefas do RP é monitorar as informações do lugar ou para quem ele trabalha. Esse processo de acompanhamento de informação é o clipping.

O clipping é uma forma de verificar e registrar tudo que sai na mídia sobre uma empresa, marca ou pessoa. Geralmente esse trabalho fica a cargo do relações públicas, pois ele é quem tem o dever de cuidar da imagem do seu cliente ou sua organização.

Antes do boom da internet, o clipping era retirado de revistas e jornais, com o processo sendo basicamente copiar e colar. Matérias de áudio visual com o rádio e televisão também são monitoradas, pois o impacto causado, tanto positivo quanto negativo, é enorme.


Com o crescimento das informações produzidas em portais da web, foi necessário que a assessoria de imprensa tivesse uma atenção especial ao que é publicado na internet. Para essa espécie de clipping, foi criado o termo e-clipping.

O e-clipping, ou clipping eletrônico, é a forma digital do clipping. O profissional que ficar responsável por essa área, além de ler os jornais, revistas assistir televisão e ouvir rádio, agora tem que estar atento ao que é publicado em todos os portais da web e aos sites de redes sociais, onde ocorre muita exposição de opinião por parte do público.

O clipping tem que ser feito a partir de uma estratégia de comunicação, não apenas o arquivamento de tudo que é produzido. Com a clipagem (termo trazido para o português sendo o ato de fazer o clipping), é necessário analisar o que foi falado, em que horário foi publicado e qual foi o seu destaque. É parte essencial para um eventual plano de ação para erguer a imagem de uma instituição ou pessoa pública, sendo essa a tarefa de um Relações Públicas.

A importância dessa atividade é tão grande que já tem empresas especializadas a mais de 20 anos no mercado como a RTTV Clipping e o Armazém Digital. Essas duas empresas têm em suas carteiras, clientes de variados setores como confederações de esportes, políticos e personalidades.

Por fim, é possível destacar que o clipping é muito importante para os planos de comunicação e monitoramento de imagem de uma empresa ou pessoa pública. Dentro de uma assessoria de imprensa ou em uma empresa especializada no assunto, o RP pode ser o profissional indicado para atuar.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Estágio na VOLVO, um sonho de vários estudantes realizado por duas alunas do curso

O estágio é o primeiro contato que o aluno tem com o mercado de trabalho. Em alguns cursos ele é obrigatório, mas em RP não é, mesmo assim, muitos alunos vão atrás de uma oportunidade para colocar em prática aquilo que é visto na faculdade e estagiar numa grande empresa é o interesse de muitos e poder fazer isso na Volvo pode até ser um sonho, nesse caso, realizado por duas alunas de relações públicas da Unibrasil: Jaqueline e Jociane.


Desde abril de 2011, faço estágio na Volvo do Brasil, na área de Responsabilidade Social e no Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), pois a segurança é um dos valores fundamentais do Grupo Volvo.
Entre todas as atividades, o Relações Públicas também pode atuar na área de Responsabilidade Socioambiental Corporativa, estabelecendo projetos, mobilizando, sensibilizando e ajudando a organização a gerir os negócios de forma socialmente responsável.
Das principais atividades que desenvolvo, as que mais se adequam com o curso de Relações Públicas são: Suporte nas atividades do processo de patrocínios a projetos culturais e esportivos, apoiando no desenvolvimento e produção de materiais diversos para a divulgação e realização dos programas socioambientais, também auxilio aos eventos e ações de execução dos projetos institucionais, participando na produção do Relatório Socioambiental e outros projetos relacionados a essa conscientização sustentável.
                                                          (Jaqueline Cordeiro - 7° período)



Iniciei o estágio na Volvo do Brasil, em dezembro de 2011, no departamento de comunicação corporativa, especificamente na área de assessoria de imprensa. Minhas atividades, além do apoio na logística das entrevistas coletivas, variam em fazer o clipping diário, atualização de mailing, distribuição de releases e edição de fotos.
O primeiro passo de uma coletiva de imprensa é fazer a lista de jornalistas convidados. Após as confirmações dos jornalistas convidados, entro em contato com eles para combinar os horários de voos, transfer e reserva de hotel. Em seguida, contato a agência de viagens da empresa e repasso a planilha com os horários dos voos para emisão dos bilhetes. E a tarefa de encaminhar as passagens aos jornalistas também é minha.
Paralelamente a estas atividades, também providencio o press kit de impressa, que contém um CD no qual são gravados os releases, as fotos dos executivos e dos produtos relacionados ao tema abordado, caneta, bloco para anotações, o brinde, e pasta onde todos esses ítens serão colocados. Para elaborar o press kit minhas interfaces são o fornecedor dos materiais e o assessor de imprensa, que aprova o material. Além disso, também é minha responsabilidade ficar atenta ao prazo de entrega dos materiais para que possa ser enviado ao evento em tempo.
                                                                (Jociane Richter - 3°período)




                       Jociane e Jaqueline no lançamento do ônibus da Volvo

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cerimonial: mais uma prática do RP

Em outro post que fizemos essa semana, explicamos que RP vai além dos eventos, porém essa é uma prática comum à profissão, seja trabalhar realmente com a produção de eventos ou organizar um evento na empresa em que atua.
Mas organizar um evento tem mais detalhes do que muitos imaginam, principalmente se ele for solene.
Nosso post de hoje uma uma explicação sobre o cerimonial, texto produzido por duas alunas do curso de RP da Unibrasil: Claudia Mathias e Jheniffer Vaz.
Boa leitura!

O que é cerimonial?

Cerimonial é um conjunto de procedimentos, formalidades, regras e normas a serem seguidas na organização de um evento, cerimônia, festas ou banquetes.

É uma prática ligada diretamente ao profissional de Relações Públicas, mas quando falamos em cerimonial já pensamos imediatamente em um excesso de preocupações com detalhes até mesmo desnecessários, excessos ou até mesmo “frescuras”.

Mas na verdade esse é o estereótipo formado por pessoas que não conhecem realmente o que é esse trabalho, sua importância e abrangência no dia-a-dia dos profissionais de RP.

Um exemplo que podemos usar para facilitar quando recebemos um amigo em nossa casa, é de costume dizer a frase: Não faça Cerimônia, fique a vontade. Isso quer dizer, que a pessoa não precisa se comportar com formalismos, pode agir naturalmente.



Conceitos:

Para desenvolver essa idéia inicial, vale apontar e entender alguns conceitos próprios de cerimonial:

Cerimônia - seqüência de partes que integram um evento ou ato formal;

Solenidade - evento no qual a “pompa” se faz necessária, em função da característica protocolar e mais formal;

 Protocolo - onjunto de preceitos e normas legais que devem ser obedecidas, para dar maior solenidade (“pompa”) possível a determinados eventos ou atos, cuja grande significação convém ser ressaltada e destacada em determinada programação.


Para realização de um evento com sucesso e eficiência, é necessário seguirmos regras impostas por um Cerimonial, esse conjunto de regras é chamado Protocolo, quanto mais importante for o evento, maior deve ser o foco no Protocolo a ser seguido.

É fundamental mencionar a ligação entre Cerimonial, Protocolo e Eventos, e lembrar que o RP atuante nesta área deve dominar as técnicas do cerimonial e as regras de protocolo.

A função do Relações Públicas também observar o evento como um VCDA - Veículo de Comunicação Dirigida Aproximativa e o único a proporcionar a interação e a integração entre a organização e seus públicos, constituindo-se em instrumento fundamental à comunicação integrada da organização.

Um exemplo, uma confraternização com a presença do Presidente da República, é importante que o organizador do evento saiba a linguagem, trajes, normas e costumes a serem seguidos para determinado evento.

Funções do Cerimonial:

Disciplinar: ajustar a prioridade e seguir normas protocolares.
• Organizacional: definir recepção, rituais, gestos, e privilégios, ordenando-os como partes de um evento ou cerimônia.
• Semiológica: antecipar a linguagem formal, internacional e discreta, e as formas de cortesia, de etiqueta social.
• Legislativa: reunir as regras e os costumes, em normas de protocolo, no plano interno e externo.
• Pedagógica e Ética: comunicar e ensinar para transmitir valores, formas de etiqueta e boas maneiras, de acordo com as culturas e civilizações do público do evento, comunidades ou organizações.
• Informal: realizar e comemorar datas e eventos sociais de toda ordem.

 Além de atuar para a construção da imagem positiva e fortalecimento do conceito corporativo, as Relações Públicas também colaboram para os resultados mercadológicos da empresa, e para isso é necessário ter como foco principal a visão tríplice de Cerimonial, Protocolo e Evento.



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Relações Públicas, muito além de eventos

Por: Bruna Ceccato e Luana Rissato (alunas do 3° período de RP)


Quando entramos na faculdade, tínhamos uma percepção da profissão: que o Relações Públicas somente organizavam eventos. Após o decorrer do curso, passamos a ter outra visão, descobrimos que abrange também outras áreas de atuação, possibilitando assim, um grande leque de oportunidades no mercado de trabalho.
Assessoria de imprensa, cerimoniais e protocolos, marketing, comunicação interna, pesquisas de opinião pública, de mercado, e planejamento de projetos, são apenas algumas áreas de atuação desse universo.

O RP, como é chamado, tem a responsabilidade de traçar as estratégias que vão nortear todas as ações de comunicação da empresa, desde a realização de eventos até a publicidade de massa, veiculada em rádio, TV, internet e jornais. O objetivo é firmar a marca, a identidade que uma corporação terá diante do público. Por público, não entenda apenas os clientes da empresa. Quem trabalha com Relações Públicas tem de se preocupar também com o público interno, ou seja, com os funcionários. Como por exemplo; se acontece algum desastre aéreo, o RP deve trabalhar firme com o assessor de imprensa, para dar acesso a informações precisas à imprensa. Sem que haja controvérsias dentro da própria empresa.

Visitando o site www.mundorp.com.br, encontramos vários segmentos da profissão, e para que você possa entender melhor, abaixo segue algumas das funções do RP: pesquisa, assessoria e consultoria,planejamento, execução e avaliação.


I - Pesquisa
  • Promover pesquisas de opinião pública e de audiência.
  • Analisar resultados e Diagnosticar.
  • Definir os públicos estratégicos da empresa.
  • Detectar situações que possam afetar a imagem junto à opinião pública.

II - Assessoria e Consultoria

  • Sugerir políticas de Relações Públicas para a organização.
  • Sugerir políticas de Propaganda Institucional e Apoio ao Marketing.
  • Sugerir atitudes ou mudanças de atitudes no tratamento com os setores da opinião pública.

III - Planejamento

  • Elaborar Planejamento Estratégico de Comunicação para a organização.
  • Elaborar planos, campanhas e operações de Relações Públicas.
  • Planejar Campanhas Institucionais.
IV - Execução

1. Comunicação entre empresa e públicos estratégicos
Implantar e coordenar as ações definidas no Planejamento Estratégico e conduzir os trabalhos de modo a conscientizar, primeiro, todos os níveis da organização buscando o envolvimento e o engajamento no processo de comunicação e de formação de imagem e, em segundo, definir projetos de comunicação dirigida aos públicos estratégicos da empresa a fim de informá-los corretamente das atividades da organização e obter deles aceitação e boa vontade perante a empresa.

2. Ações de Comunicação Dirigida
Elaborar publicações da empresa para funcionários, clientes, fornecedores, etc. (House Organ e Newsletter, Folhetos, Relatórios);
Desenvolver modos de comunicação por meios audio-visuais e eletrônicos e de informática - internet e intranet;
Elaborar campanhas de informação, conscientização e institucionais;
Organizar congressos, conferências, simpósios, etc;
Elaborar quadros de aviso, exposição, mostras, etc;
Organizar e dirigir visitas às instalações, viagens, etc;
Redigir discursos, correspondências e atender consultas e pedidos;
Manter contatos pessoais e por outros meios com líderes de opinião, empresários, autoridades, etc;
Supervisionar coberturas fotográficas, vídeos.

3. Eventos e Promoções Especiais
Organizar eventos e encontros empresariais, que tenham caráter informativo para construir imagem como inaugurações, comemorações;
Dirigir cerimonial e representar a empresa e sua direção;
Manter cadastro de líderes de opinião de interesse da empresa.

4. Gerência de Assuntos Públicos
Acompanhar assuntos de interesse público afetos à empresa;
Organizar e coordenar grupos de trabalho específicos por assunto;
Coordenar a execução das atividades sugeridas por esses grupos.

5. Divulgação para a imprensa
Organizar e manter atualizado cadastro de jornalistas;
Manter contatos permanentes com a Imprensa;
Elaborar e distribuir noticiário e organizar e dirigir entrevistas.
Organizar e manter atualizados arquivos de áudio, foto e imagem.

V - Avaliação


Avaliar, com técnicas de pesquisa e análise, os resultados dos trabalhos de Relações Públicas desenvolvidos.


             http://www.universitario.com.br 

domingo, 13 de maio de 2012

Conhecendo a história das Relações Públicas

Por: Alyne Nunes e Faria e Marcélia Martins

A profissão Relações Públicas começou nos EUA, com o reconhecimento da importância da opinião pública para a manutenção ou fortalecimento das atividades. No final do século XIX e início do século XX, marcaram o aparecimento dos monopólios nos EUA, como: William Vanderbil que era dono das estradas de ferro, John D. Rockfeller no setor petrolífico e J.P. Morgan, do sistema bancário. Vanderbil, desativou uma linha férrea que ia de New York a Chicago, sem se importar pelo interesse da sociedade pela manutenção. Questionado pela sua indiferença disse: “The public be damned” (“O público que se dane”). Essa famosa expressão da declaração de Vanderbil foi negativa para a opinião pública, então ele tentou desmentir a entrevista, entretanto, a opinião pública começou a ficar desfavorável ao poderio e as praticas dos grandes monopólios.
Problemas como o acúmulo de riquezas de forma desigual, a exploração da mão-de-obra, a concorrência comercial desleal e a influência política da classe econômica, geraram um clima de insatisfação no país que desencadeou movimentos de contestação. Levando os donos dos monopólios a assumirem novas políticas sociais, comunicacionais e administrativas para reverter a situação. O crescimento da onda de protestos obrigou o governo norte-americano a tomar algumas medidas legais e propor ao Congresso leis contra os monopólios e cartéis.
Os empresários sentiram, então, necessidade de vir a público para tentar explicar suas atividades, por intermédio de advogados e jornalistas. Foi quando John D. Rockefeller Jr. contratou os serviços de Ivy Lee, um antigo jornalista nova-iorquino, que não se limitou apenas no campo da comunicação, através da assessoria de imprensa, mas realizou projetos no campo social e sugeriu mudanças no comportamento pessoal do empresário que foi acusado de mandar atirar contra trabalhadores na greve da Colorado Fuel and Iron Co. Para melhorar a imagem pública do empresário, foram fundadas organizações filantrópicas, centros de pesquisa, universidades, hospitais, museus, concedeu bolsas de estudo em nome dos Rockfeller e dispensou os agentes de segurança pessoais do empresário que se preocupava com a política discriminatória do mundo dos negócios. Ivy Lee desenvolvia um trabalho que ia além da propaganda e da divulgação, ele elaborava estratégias de relacionamento e comunicação para persuadir a opinião pública a posicionar-se a favor destas corporações.

Muitas outras providências foram tomadas, todas procurando humanizar a corporação aos olhos do povo. Lee foi o primeiro a colocar em prática os princípios e as técnicas de Relações Públicas. As desigualdades sociais, a propagação dos ideais comunistas, o fortalecimento dos sindicatos, o aparecimento dos conflitos entre a classe trabalhadora e as indústrias, os movimentos literários de contestação, as atitudes públicas dos grandes capitalistas e as novas relações trabalhistas caracterizam o cenário de surgimento da profissão Relações Públicas nos EUA.
Segundo o Portal RP, houve outros que se destacaram no mundo empresrarial, com os mesmos princípios de Relações públicas, como: George Michaelis, James Ellsworth, Pendlenton Dudley e George Creel. Este último, também jornalista, foi convidado pelo presidente Wilson para organizar a "United Public Information Office", que funcionou como um dos primeiros serviços de Relações Públicas no âmbito governamental.
Os homens que trabalharam com George Creel (Carl Byoir, Edward Bernays, Harvey O’Higgins, John Price Jones e outros) levaram sua experiência e conhecimentos técnicos para as empresas privadas. Edward Bernays publicava seu livro "Crystallizing Public Opinion" (1923), que pode ser considerado como a primeira obra sobre Relações Públicas. Pode-se dizer, igualmente, que Bernays foi o primeiro professor de Relações Públicas, no meio universitário, quando lecionou naquele ano Relações Públicas na Universidade de Nova Iorque.


sábado, 12 de maio de 2012

A relação com os torcedores passa pelas Relações Públicas

Achei essa matéria ontem no site do TERRA e achei interessante compartilhar com vocês. Até no futebol nosso papel é importante! Boa leitura a todos!


Matéria de Fábio Kadow (Jornalista e publicitário, com quinze anos de experiência no mercado, e especialização em comunicação digital e marketing esportivo)


Dando sequência aos posts sobre ferramentas que compões uma estratégia de marketing esportivo que não fica apenas na busca desenfreada pela visibilidade do patrocínio nos uniformes e outras propriedades de um evento esportivo, uma disciplina fundamental neste processo é de relações públicas.
Mais uma vez a especialização no tema vai fazer a diferença, ou seja, não basta ser uma grande agência se não tiver profissionais do mercado de esporte na equipe. Isso porque não estamos falando aqui de companhias aéreas, setor de eletrônicos, alimentação ou saúde. O esporte tem as suas especificidades. Todos que lêem sobre o tema nos jornais, acompanham as transmissões ou praticam durante fim de semana, de cara, já se autodenominam experts e isso, geralmente, é um problema.
E não estamos falando necessariamente do relacionamento dos chamados "setoristas", que habitualmente frequentam os treinos dos times de futebol e se relacionam com o assessor de imprensa do clube, um formato muito comum no Brasil – e, por isso mesmo, necessário.
Mas sim da ausência, por exemplo, de um profissional de relações públicas coordenando e planejando a comunicação do time, da instituição como um todo, responsável pelos canais digitais, anúncios oficiais do clube, relações internacionais e até mesmo no suporte ao trabalho dos assessores de imprensa do time de futebol, em momentos de crise ou que envolvam a instituição, como constantemente acontece quando os diretores vão a imprensa.
Hoje este cargo, apesar de estratégico, é utilizado de forma política nos clubes brasileiros, sem a preocupação de um profissional remunerado (mesmo que, provavelente, um gerente ou diretor para a área receberia, no caso de um bom salário, cerca de um terço do que recebe um jogador médio e pouco utilizado no elenco).
No caso de atletas, uma agência que planeje a presença dele além dos cadernos e programas esportivos pode ser fundamental. isso porque para que um atleta se transforme num ídolo do esporte, ele também precisa ser reconhecido não só pelos fãs da sua modalidade, mas também pelo público em geral. O caminho a ser seguido, quais os veículos que ele deve falar e com qual discurso, será fruto de um planejamento inicial.
Vale lembrar que o objetivo do blog não é ficar estabelecendo regras, mas sim levantar um debate sobre um mercado que amadurece a cada dia no Brasil e precisa passar por estes debates.

Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/jogodenegocios/blog/2012/05/10/a-relacao-com-os-torcedores-passa-pela-relacoes-publicas/




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Estágio, porta de entrada para o mercado profissional

“Devemos entender que antes de trabalharmos para alguém ou instituição, trabalhamos para nós mesmos.” Adriane Leopardo Gonçalves

No primeiro semestre de 2010 eu fazia estágio na Interage – Agência Experimental de Propaganda da UNIBRASIL. Lá eu era Atendimento. Através da agência conheci um cliente, Eliezer Gomes da Silva, promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná, também professor do curso de Direito da UNIBRASIL.
O professor recorreu à Interage buscando alternativas para o problema de comunicação da Subprocuradoria em que atuava, na época a SUBPLAN. Após pegar o briefing com o cliente, identifiquei que se tratava de problema de comunicação interna e o questionei se havia um profissional de relações públicas na instituição. Eliezer comentou que não havia profissionais da área especificamente naquela Subprocuradoria e que havia gostado da ideia de contratar um. Em menos de 15 dias, foi aberto um edital de teste seletivo para uma vaga de estágio em relações públicas no MP-PR. Paralelamente, em agosto de 2010, foi contratado o primeiro profissional de relações públicas do MP-PR para atuar na Assessoria de Comunicação. Em sua história, a organização jamais havia contado com este promotor e protetor de imagem institucional: o relações públicas.
Realizei duas etapas de seleção, prova e apresentação de plano de comunicação, e fui aprovada para o estágio. Trabalho no MP-PR desde outubro de 2010.
Despedi-me da Interage para ir trabalhar no MP-PR. Inicialmente eu dava suporte de comunicação à SUBPLAN, mas logo a Assessoria de Comunicação da instituição percebeu que seria mais adequado eu fazer parte de sua equipe e, juntos, atendermos também às demandas da SUBPLAN. A instituição me proporciona, dia a dia, um aprendizado imenso. Primeiro, porque é um desafio implantar ações nunca utilizadas numa organização tão tradicional, séria e importante ao Estado, como é o MP-PR. Segundo, porque cultivar uma mudança cultural requer esforços diários e constantes, que exigem muito estudo, cautela e estratégia. Junto com a minha coordenadora, Vanessa Klas, elaboro projetos, organizo eventos e penso em canais de comunicação que possam integrar o público interno e traduzir informações de grande nível técnico aos servidores, de maneira fácil, objetiva e acessível. Meu estágio termina em outubro de 2012 e eu sairei de lá com uma grande bagagem para a vida e para o mercado de trabalho.

Adriane Leopardo Gonçalves
aluna do 7° período de RP - Unibrasil
Estagiária de relações públicas
Assessoria de Comunicação
Ministério Público do Estado do Paraná

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Relações Públicas e a atuação no Mercado Cultural

Por: Ivan Gomes Barbosa (Centro Universitário Santana - São Paulo)



Podem existir inúmeras interpretações para a atuação do profissional de Relações Públicas, alguns autores defendem que a profissão é restrita à comunicação empresarial, outros, como JB Pinho, partem para o lado da gestão de relacionamentos e contatos e muitos comentam que o profissional de Relações Públicas é o mais indicado para a gestão da comunicação nas organizações. Porém não é frequente a indagação em torno da atuação dos relações públicas no mercado cultural.

Muitas são as frentes para a atuação no mercado cultural, são elas: a produção de eventos; criação de projetos; gestão da comunicação; assessoria de imprensa e divulgação; captação de recursos; além das áreas de patrocínios empresariais, estas que normalmente são divididas em patrocínios via leis de incentivo fiscal e em patrocínios via verba de Marketing ou “dinheiro bom”, jargão usado por profissionais da área.

Quando começamos a pensar novas possibilidades de trabalho, automaticamente pensamos na velha e boa remuneração. Porém neste mercado não há muito o que reclamar, um exemplo que pode servir é o do captador de recursos empreendedor ou produtor executivo, que possui, garantido por lei, como é o caso da Lei do Audiovisual, 10% do valor captado como remuneração. Para quem acha pouco vale ressaltar que o orçamento médio da produção de um filme no Brasil é de 2 milhões de reais, será que o retorno de 200 mil por trabalho está dentro dos padrões?

Por outro lado, o trabalho no campo cultural exige muito estudo, dedicação e atualização contínua, pois está ligado aos três setores da economia. Muitas vezes instituições do Terceiro setor criam projetos, aprovam os mesmos nas leis de incentivo no Setor Governamental e procuram captar recursos no Setor Privado. Para isso é necessário ter conhecimento profundo nas três áreas citadas.

Por fim, como um profissional de Relações Públicas deve se preparar para atuar no mercado cultural? Existem opções de cursos voltados para este mercado? o profissional de Relações Públicas possui conhecimento adequado para a atuação no campo da cultura? Opinem,   comentem e compartilhem a discussão!

Incentivo à cultura: Lei Rouanet



Ainda hoje publicaremos um texto sobre a atuação do RP na cultura. Aguardem!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Curso de Extensão: Eventos

Nos dias 16, 23 e 30 de junho acontecerá o curso de extensão Produção, Organização e Gestão de Eventos com o organizador/produtor do Lupaluna, Jonathan Zanon Linhares (GRPcom).






Programação:

1º. MÓDULO – CONCEITOS
Importância dos eventos;
tipos de eventos;
Produção de eventos
Gestão de eventos


2º. MÓDULO – FASES DO EVENTO
Pré-evento, evento e Pós-evento
Disposições legais para o acontecimento de um evento;
Contratos, cláusulas e pagamentos;
Supervisão logística, administrativa, jurídica, financeira, comunicação e cerimonial;
Captação de eventos: patrocinadores e público;
Atividade: Identificação de público-alvo de acordo com evento

3º. MÓDULO – CASES E TENDÊNCIAS
Atividade: Projeto - produção de um evento      
Apresentação de cases;
Tendências em eventos.


Mais informações: www.unibrasil.com.br
Inscrições: Coordenação da Pós-graduação (bloco 1)
realização: coordenação de Relações Públicas (rp@unibrasil.com.br)